quarta-feira, 28 de julho de 2010

A dificil arte de ser você mesmo!

   “A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre”. Oscar Wilde

  Você já se perguntou por que é tão difícil ser você mesmo?

  Na realidade buscamos seres humanos iguais ou semelhantes a nós, pessoas com as mesmas opiniões, sentimentos, valores e crenças, por isso a diferença nos outros nos incomoda tanto, eles traem nossos princípios, logo julgamos que devem estar errados e lhes falta experiência ou conhecimento para evoluir até o nosso estado de grandeza.

  Poucas pessoas possuem a coragem de realmente ser elas mesmas, a pressão contrária é muito grande e assim a maioria tenta se adequar ao comportamento social vigente e assim aos poucos se transforma naquilo que não é, afundando-se em falsas palavras, atitudes e sentimentos, causando aos outros uma sensação de sempre estarmos senhores da situação. 

  Pura ilusão.

  A cada dia distanciamo-nos um pouco mais de nós mesmos, e como numa neblina, um vazio frio e úmido passa a nos envolver. Nossos dias começam a se tornar tristes, nossas amizades vazias, pois nos enterramos em conceitos que não são nossos para parecer agradáveis aos outros, esquecendo de nossa verdadeira essência.

  Numa de minhas viagens encontrei com um morador de rua que sempre estava no mesmo lugar, não pedia nada, apenas olhava para o horizonte, um dia parei, lhe dei um sanduíche e sentei para conversar. Ele me contou sua historia, família, trabalho, amigos, ouvi com atenção e finalmente lhe perguntei o que havia lhe acontecido para ele decidir viver assim, nunca esqueci a sua resposta:

  “Eu me perdi de mim mesmo”.

  Quantas pessoas estão hoje perdidas de si mesmas, vivendo valores, crenças, sentimentos e metas coletivas que não são suas, tentando alcançar um modelo de ser humano que a maioria das pessoas prega, mas não pratica.

  Quantas pessoas magoam-se a si mesmos pelo temor gerado diariamente pela sociedade de que alguém possa rir de você, o medo de perder algo ou alguém, que percam o respeito por você, medo da rejeição ou mesmo para não magoar os outros.

  Você já parou para pensar o quanto estes medos e ferramentas de manipulação limitam os seus talentos.

  Segundo Ralph Waldo Emerson você deve insistir em si mesmo; nunca imite. Seu próprio talento você pode apresentar a cada momento com a força acumulada pelo cultivo de uma vida inteira; mas do talento adotado de outra pessoa você tem apenas uma extemporânea posse parcial. Faça o que foi designado para você, e nenhuma esperança ou ousadia poderão ser demais.

   Lembre-se, ninguém é perfeito, você possui qualidades e defeitos como todos os demais seres humanos e por isso devemos aprender a conviver com eles e aceita-los. A beleza e a diferenciação humana estão justamente nestas imperfeições, “até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro" diria Clarice Lispector.

   Também esqueça a diplomacia, ser diplomático significa ser outra pessoa. Quer melhor sinônimo para hipocrisia do que, diplomacia? Seja simplesmente você mesmo! Não minta para si mesmo. Você não merece!

   Não precisa temer uma punição. Porque temos que ser assombrados pelo medo do julgamento alheio?

   Ser você mesmo é uma tarefa difícil e exaustiva. É uma tarefa diária, pois a todos os momentos sofremos influências profundas para, de alguma forma, reconstruir nossa personalidade seja da família, da escola, da Igreja, da empresa, do clube, dos amigos e dos inimigos.

   Mesmo com este processo de reconstrução constante não somos aceitos pelo que somos. Somos aceitos pelo que os outros querem que sejamos. E então, mudamos. Vivemos mudando. Mudamos nosso jeito de falar, de se vestir, de ver o mundo, nossos gostos musicais, nosso modo de se divertir e de repente você acorda numa manhã qualquer e não se reconhece mais. È neste momento que você descobre que se perdeu de si mesmo.

  Tenho consciência de que mudar é a nossa única certeza na vida, é inevitável desde que isso seja feita para o seu próprio desenvolvimento pessoal, não para agradar os outros ou construir personagens politicamente corretos.

  Como diria Pablo Picasso “qualquer outro terá todos os meus defeitos, mas nenhuma das minhas virtudes.”

  Assuma o seu “EU” verdadeiro, pare de representar papeis socialmente corretos, crie o seu próprio espaço, solte as rédeas do seu verdadeiro talento. Acredite em si mesmo, aceite seus defeitos e qualidades e siga em frente.

Autor: Roberto Recinella

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Caçador de recompensas

Esse filme é muito legal, vale a pena assistir!


    Milo Boyd (Gerard Butler), um azarado caçador de recompensas recebe o emprego dos seus sonhos quando é designado a capturar sua fugitiva ex-mulher, a reporter Nicole Hurly (Jennifer Aniston). Ele acredita que o trabalho será dinheiro fácil, mas quando Nicole escapa para seguir a pista de um assassinato encoberto, Milo se dá conta de que nada é fácil entre ele e Nicole. Eles vivem passando a perna um no outro - até que se encontram numa fuga por suas vidas. Se eles achavam que a promessa de amar, honrar e respeitar era difícil - ficar vivos será ainda mais difícil. Do diretor Andy Tennant de Hitch - O Conselheiro Amoroso e Doce Lar.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Encontro de casais

Muito legal esse filme, vale a pena assistir!


   Em férias, quatro casais viajam para um resort em uma ilha tropical. Enquanto um casal está no local para revitalizar o relacionamento, os outros querem apenas se divertir, mas logo descobrem que a participação nas terapias não é opcional.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O fazendeiro e Deus

Um bom filme que te leva a refletir.


   Um fazendeiro muda-se para a África do Sul com a família e sofre uma série de perdas que julga ser incapaz de superar.
   Com amizades insólitas e intervenção divina providencial, ele descobre o verdadeiro propósito da sua vida e uma crença inabalável no poder da fé.
   A história de vida comovente de um homem que, assim como suas batatas, desenvolve as raízes da fé, que só se tornam visíveis quando chega a hora da colheita.

Madrid

Que saudade amor
tô sabendo que ai na Espanha tudo é lindo
Você me deixou e aqui dentro
o meu coração ficou
partido
Nessa cidade
não vou mais sorrir
Que bom seria se São Paulo fosse do lado de
Madrid
Ooooooooo

No Puedo mas, mi corazón
tá doendo aqui a solidão
No puedo mas vivir sin ti
Volta logo pra São Paulo ou eu vou pra Madrid
 
Que saudade amor
Volta logo pro hemisfério sul do mundo
Ficar sem você
Me mostrou o quanto é bom estarmos juntos
Sonho tão lindo é ter você aqui
Que bom seria se São Paulo fosse do lado de Madrid
Ooooooooooo

Fernando Fakri (Sorocaba)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Experiência! Todos temos!

   Seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência?' A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso. Com certeza, será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma. Leia com calma. Você vai gostar!
   REDAÇÃO VENCEDORA:

   Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
   Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
   Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
   Já passei trote por telefone.  
   Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
   Já roubei beijo.
   Já confundi sentimentos.
   Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
   Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
  Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
  Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.
   Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
   Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
   Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios.
   Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
  Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
  Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
  Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
  Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
  Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
   Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
   E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:'Qual sua experiência?'.
   Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... Experiência...
   Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Não!!!
  Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
  Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:  Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?'

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cuidado ao falar

   "Os ouvidos não têm pálpebras, por isso não podemos nos proteger dos barulhos que não queremos ouvir." Essa frase, dita por uma professora de música em uma reunião de pais, me fez pensar muito na vida das crianças na atualidade.

   Você já observou uma delas assistindo a um filme? Quando surge uma cena que ela não quer ver, fecha os olhos. Até adultos fazem isso. As pálpebras são uma espécie de proteção do sentido da visão: acionadas intencionalmente, nos protegem de visões que nos causam asco, medo ou repulsa, por exemplo. Desde cedo, a criança aprende a usar esse recurso.

   Já do que se fala em seu entorno as crianças não podem se proteger. Hoje, os adultos não têm tomado muito cuidado quando conversam entre si perto de crianças e isso acontece por vários motivos. Um dos principais é que a presença da criança no mundo adulto foi quase naturalizada. De modo geral, não consideramos mais nocivo que ela participe de acontecimentos próprios da vida adulta. Para não sonegar informações que ela solicita ou que acreditamos que ela deva ter, lhe dizemos quase tudo.

   O segundo motivo é que nós, adultos, estamos muito centrados em nossas próprias vidas.

   Quando queremos desabafar, tecer comentários diversos, contar segredos, tecer julgamentos de pessoas próximas ou com as quais mantemos relações impessoais, fazemos isso sem antes observar se há crianças por perto que estariam expostas ao que dizemos.

   E, além de a criança absorver tudo sem ter maturidade suficiente para dar um sentido apropriado ao que ouve, ela fica sempre pronta a expressar o que ouviu, a qualquer hora e na frente de qualquer um, já que não é capaz de guardar segredos -o que coloca seus pais em situações constrangedoras.

   Uma mãe me contou que, ao entrar no elevador com a filha de cinco anos, encontrou-se com uma vizinha. De pronto, a menina disse em alto e bom som: "Mãe, é dessa mulher que você não gosta?" Nem é preciso dizer o clima que se instalou entre as duas, que convivem no mesmo prédio.

   Em uma escola de educação infantil, a professora acabara de contar uma história que falava em pesadelos e sonhos. Uma criança disse que a mãe sempre tinha pesadelos porque gemia à noite e, na sequência, outras crianças comentaram o mesmo a respeito dos pais.

   Nossa preocupação deve ser com o que a criança ouve e passa a fazer parte de sua formação ou deformação, em alguns casos moral, tanto quanto com aquilo a que ela dá um sentido que interfere radicalmente em sua vida psíquica e emocional.

   Um garoto de nove anos entrou em estado de apatia porque ouviu seus pais tratarem de sua transferência de escola. A mãe disse que talvez fosse melhor uma escola mais fácil porque ele não era tão inteligente quanto o irmão mais velho.

   Já que não conseguimos controlar tudo o que a criança ouve, podemos ao menos poupá-la dos ruídos indesejáveis a ela.

   Para tanto, precisamos ser mais cuidadosos na presença dos mais novos."
 
ROSELY SAYÃO

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