quinta-feira, 27 de maio de 2010

Percy Jackson e o Ladrão de raios


   Sem palavras para dizer o quanto esse filme é maravilhoso!!! Só posso dizer, assistam que vale muito a pena!


   Percy Jackson (Logan Lerman) descobre que é um semi-deus, descendente de Poseidon com uma mortal. Zeus (Sean Bean), o todo-poderoso do Olimpo, acha que o garoto roubou seu raio e ameaça iniciar uma guerra caso não seja devolvido. Então, Percy resolve enfrentar os medos do mundo normal e provar a Zeus sua inocência e, com isso, impedir uma guerra.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Jogo entre ladrões

   Simplesmente sensacional!!!
   Dá até vontade de assistir mais de uma vez, para prestar mais atenção nos detalhes.




   Jack Monahan (Antonio Banderas) é um criminoso que não está em seus melhores dias. Sua sorte muda quando cruza com Ripley (Morgan Freeman), um experiente ladrão que o convida a participar de um grande e arriscado golpe: o roubo de uma das mais valiosas jóias do mundo, que está guardada a sete chaves em uma joalheria russa. Para quitar uma dívida com a máfia, Ripley (Freeman) deverá fazer um trabalho limpo e perfeito. Mas nem tudo acontece como deveria e nem todos são o que parecem, nesta trama surpreendente.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Vício frenético

   Não é um dos melhores filmes, mas é legal de assistir!!!



   Após salvar um prisioneiro de afogamento em decorrência do furacão Katrina, o detetive Terence McDonagh é promovido a tenente. Com as costas seriamente contundidas, passa a depender de analgésicos para aguentar a dor. Um ano depois, está viciado em Vicodin e cocaína, mas continua trabalhando em nome da lei. Quando uma família de imigrantes africanos é assassinada, ele é nomeado para o caso e sai à procura do assassino. Mas seu próprio envolvimento em atividades ilegais compromete seus padrões morais e ameaça colocar sua missão em risco.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

É proibido achar!

   Chego em casa à noite, exausto. A mesa vazia. Nada sobre o fogão. Nem no
forno. Nem na geladeira. Não há jantar. Pior! Os ovos, sempre providenciais,
acabaram. Sou forçado a me contentar com um copo de leite e bolachas. No dia
seguinte, revolto-me diante da empregada.


— Passei fome!


— Ih! Achei que o senhor não vinha jantar!


   Solto faíscas que nem um fio desencapado ao ouvir o verbo “achar” em
qualquer conjugação. É um perigo achar. Não no sentido de expressar uma
opinião, mas de supor alguma coisa. Tenho trauma, é verdade! Tudo começou
aos 9 anos de idade. Durante a aula, fui até a professora e pedi:

-  Posso ir ao banheiro?

   Ela não permitiu. Agoniado, voltei à carteira. Cruzei as pernas. Cruzei de
novo. Torci os pés. Impossível escrever ou ouvir a lição. Senti algo morno
escorrendo pelas pernas. Fiz xixi nas calças! Alguém gritou:

— Olha, ele fez xixi!


   Dali a pouco toda a classe ria. E a professora, surpresa:
— Ih... eu achei que você pediu para sair por malandragem!

   Vítima infantil, tomei horror ao “achismo”. Aprendi: sempre que alguém
“acha” alguma coisa, “acha” errado. Meu assistente, Felippe, é mestre no
assunto.


— Não botei gasolina no carro porque achei que ia dar! — explica, enquanto
faço sinais na estrada tentando carona até algum posto.

   Inocente não sou. Traumatizado ou não, também já achei mais do que devia.
Quase peguei pneumonia na Itália por supor que o clima estaria ameno e não
levar roupa de inverno. Palmilhei mercadinhos de cidades desconhecidas por
imaginar que hotéis ofereceriam pasta de dente. Deixei de ver filmes e peças
por não comprar ingressos com antecedência ao pensar que estariam vazios.


   Fiquei encharcado ao apostar que não choveria, apesar das previsões do
tempo. Viajei quilômetros faminto por ter certeza de que haveria um bar ou
restaurante aberto à noite em uma estrada desconhecida.


   Há algum tempo vi um livro muito interessante em um antiquário. Queria
comprá-lo. Como ia passar por outras lojas, resolvi deixar para depois.


— Ninguém vai comprar esse livro justo agora! — disse a mim mesmo.

Quando voltei, fora vendido. Exemplar único.

— O senhor podia ter reservado — disse o antiquário.


— É, mas eu achei...


   Mas eu me esforço para não achar coisa alguma. Quem trabalha comigo não pode
mais achar. Tem de saber. Mesmo assim, vivo enfrentando surpresas. Nas
relações pessoais é um inferno: encontro pessoas que mal falavam comigo
porque achavam que eu não gostava delas. Já eu não me aproximava por achar
que não gostavam de mim! Acompanhei uma história melancólica.


   Dois colegas de classe se encontraram trinta anos depois. Ambos com vida
amorosa péssima, casamento desfeito. Com a sinceridade que só a passagem do
tempo permite, ele desabafou:


— Eu era apaixonado por você naquela época. Mas nunca me abri. Achei que
você não ia querer nada comigo. Ela suspirou, arrasada.

— Eu achava você o máximo! Como nunca se aproximou, pensei que não tinha
atração por mim!

   Os dois se encararam arrasados. E se tivessem namorado? Talvez a vida deles
fosse diferente! É óbvio, poderiam tentar a partir de agora. Mas o que fazer
com os trinta anos passados, a bagagem de cada um?


   Quando alguém me diz:

— Eu acho que...


   Respondo:


— Não ache, ninguém perdeu nada.

   Adianta? Coisa nenhuma! Vivo me dando mal porque alguém achou errado! Sempre
que posso, insisto:


— Se não sabe, pergunte! É o lema que adotei: melhor que achar, sempre é
verificar!


Walcyr Carrasco

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Legião

Um filme interessante de se assistir!




   No suspense de ação sobrenatural Legião, uma lanchonete afastada torna-se um improvável campo de batalha que assegurará a sobrevivência da raça humana. Quando Deus perde a fé na humanidade, ele envia seu exército de anjos para iniciar o Apocalipse. A única esperança da humanidade reside em um grupo de pessoas que não se conhecem e que estão na lanchonete deserta e no Arcanjo Miguel (Paul Bettany).

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Canções de Ninar

Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que
cantávamos (em Inglês) dizia algo como:


Boa noite, linda menina, durma bem.
Sonhos doces venham para você,
Sonhos doces por toda noite"... (Que lindo, né mesmo!?)

Eis que um dia Mary Helen me pergunta o que as palavras, da música "Boi da
cara preta" queriam dizer em Inglês:


Boi, boi, boi, boi da cara
preta, pega essa menina
que tem medo de careta...(???)


Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "boi da cara
preta" era uma ameaça, era algo como "dorme logo, kct, senão o boi vem te
comer"? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com
uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina?

Claro que menti para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis,
pois não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda
noite...

Que tal! "nana neném que a cuca vai pegar..."? Caramba!... Outra ameaça!
Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!

Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore
brasileiro que fosse positiva me deparei com a seguinte situação:

O brasileiro tem é trauma de infância!!!! Trauma causado pelas canções infantis.!!!!

Exemplificarei minha tese:

Atirei o pau no gato-to
Mas o gato-to não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca admirou-se-se
Do berrô, do berrô que o gato deu
Miaaau!

Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara
de falta de respeito aos animais (pobre Gato) e incitação à violência e a
crueldade.

Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para
acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de
"D.Chica". Uma vergonha!

Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré de si.

Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão
doces!! É impossível não lembrar do amiguinho rico da infância com um
carrinho fabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de
plástico... Fala sério !!!

Vem cá, Bidu! vem cá, Bidu!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar.


Quem foi o adulto sádico que criou essa rima?

No mínimo ele espancava o pobre Bidú .....

Marcha soldado, cabeça de papel!
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel.

De novo, ameaça! Ou obedece ou você vai se fu..... Não é à toa que o
brasileiro admite tudo de cabeça baixa....

A canoa virou,
Quem deixou ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar.

Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças
brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante. Bate nele,
mãe!

Samba-lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava
É de umas boas palmadas.

A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e
necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música
diz que ela precisa de palmadas! Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do
Bidú ......!!

O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou...

Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa
passagem anos a fio ??

O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.

Desgraça, desgraça, desgraça! E ainda incita a violência conjugal (releia a
primeira estrofe).

Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos! Nossos filhos merecem
um futuro melhor!

ah!!! você esqueceu desta:

Passa, passa três vezes..a última que ficar tem mulher e filhos que não pode
sustentar ...
(aí começa o desemprego) !!!

Arnaldo Jabur

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